Na semana em que o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente completa 30 anos, a educadora Lourdes Ramos propõe uma reflexão importante sobre os impactos da crise do coronavírus no direito à educação de crianças e adolescentes de todo o país.
Promulgado no dia 13 de julho de 1990, o ECA determina, em seu artigo 53, que crianças e adolescentes tenham igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Porém, como efetivar este direito em meio ao surto de coronavírus? Antes mesmo de a pandemia ser realidade no país, a evasão escolar era ponto de atenção em diversos municípios, pois muitos alunos já eram responsáveis por garantir o sustento de famílias inteiras.
“Enquanto educadora, sinto a necessidade de estreitar o diálogo com os estudantes, além de começar a pensar com meus colegas formas de motivá-los quando voltarmos às aulas presenciais”, afirma educadora Lourdes Ramos, de Alagoinhas (BA).
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Em artigo para o jornal O Correio, Lourdes Ramos, professora da rede estadual da Bahia e educadora orientadora do projeto Da escola para o Mundo, um dos premiados no Desafio Criativos da Escola de 2017, propõe uma importante reflexão sobre a permanência dos estudantes na escola.
“Neste momento de crise me questiono sobre a “normalidade” que as pessoas esperam que volte. Onde estaria essa tal normalidade? Falar disso é também tratar sobre a realidade dos estudantes, principalmente os de escolas públicas, que não têm, nem nunca tiveram, acesso a esse ideal de normalidade”.
Leia a íntegra do artigo em O Correio.