Júri do Desafio Criativos da Escola , formado por especialistas, estudantes, educadores e influenciadores no tema, terão a missão de reconhecer 7 projetos protagonizados por alunos de todo o Brasil. Grupos selecionados participarão de conferência na Itália.
As inscrições para o Desafio Criativos da Escola foram prorrogadas até o dia 7 de julho (domingo). Desse modo, educadores, educadoras e estudantes do Ensino Fundamental ou Médio podem inscrever seus projetos de protagonismo e impacto social, já finalizados ou em andamento, até à 23h59 (horário de Brasília) da data final.
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Para escolher as iniciativas, a equipe do Criativos da Escola convidou 11 pessoas, entre educadores, estudantes e especialistas de diferentes áreas, para formar o júri que vai selecionar as sete iniciativas premiadas nesta edição.
Uma delas é a professora Macaé Evaristo, que também foi secretária de Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação entre 2013 e 2014. O time contará, ainda, com Roberta Guedes, gerente da Câmara de Educação Básica da Associação Nacional de Educação Católica no Brasil (ANEC) e também Ana Lúcia Vilela, cofundadora do Instituto Alana, que integra também os comitês e conselhos ligados a sustentabilidade, diversidade, educação e cultura, além de ser sócia de empresas como a Maria Farinha Filmes, primeira produtora da América Latina a receber o selo internacional B!Corp.
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Integrantes de movimentos sociais e influenciadores entre os jovens também estarão nesta jornada, como a cofundadora do Canal de Youtube Manual do Mundo, Mariana Fulfaro, Betinho José, do Comitê Pernambucano da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e Iago Airon, um dos coordenadores do movimento Engajamundo.
Também irão compor o grupo de jurados as alunas contempladas por suas iniciativas transformadoras em 2018, Juliana Ramos e Mércia Nascimento de Sena, assim como jornalistas que atuam com educação e juventude Mariana Torkina (EBC), Tatiana Klix (Porvir) e Ronaldo Matos (Desenrola e Não me Enrola).
Além de receberem prêmios em dinheiro, três estudantes e um educador de cada grupo selecionado viverão uma imersão cultural na Itália, acompanhados da equipe do Criativos – que arcará com todos os custos da viagem. Em Roma, os grupos farão um intercâmbio com mais de três mil estudantes de diferentes partes do mundo que também estão implementado soluções transformadoras em suas realidades na defesa dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU.
As crianças e jovens premiados participarão da Conferência Global “Eu Posso”, com a presença do Papa Francisco, de artistas e demais lideranças mundiais. Também viverão experiências de troca cultural em escolas locais com adolescentes italianos que participam do movimento global Design For Change – o qual deu origem ao Criativos da Escola no Brasil – criado pela educadora e designer indiana Kiran Bir Sethi.
Desde a primeira edição, em 2015, o Desafio já recebeu mais de 4500 projetos de todas as regiões do Brasil, que trazem uma grande diversidade de temáticas, como saúde, meio ambiente, inclusão, tecnologia, políticas públicas, ambiente escolar, relações étnico-raciais, entre outros. É possível se inspirar nos projetos contemplados nas edições anteriores do Desafio, acompanhar as experiências nas redes sociais do programa e também em seu site. Os educadores que tiverem interesse em promover experiências de transformação protagonizadas por seus alunos podem acessar o Material de Apoio e o jogo Criativos da Escola – A missão, além de textos, vídeos e reflexões que podem contribuir com sua prática dentro e fora da sala de aula.
Conheça mais de nosso júri!
Macaé Evaristo é grande defensora de uma educação baseada na diversidade e inclusão no Brasil. A educadora atuou como Secretária de Alfabetização, Diversidade e Inclusão do (Secadi) Ministério da Educação entre 2013 e 2014. Também foi professora do Curso de Magistério Intercultural Indígena e coordenou o Programa de Implantação de Escolas Indígenas de Minas Gerais no período de 1997 a 2003 e Secretária de Estado de MG no período de 2015 a 2018.
Mari Fulfaro é terapeuta ocupacional e cofundadora do Manual do Mundo, um website brasileiro especializado em conteúdos educativos e de entretenimento, criado em 2008, por ela e pelo jornalista Iberê Thenório. O site apresenta vídeos de curiosidades, experiências científicas, curtos documentários, entre outros. A maior parte do que é ensinado no Manual do Mundo é apresentado em vídeos curtos, duas vezes por semana e hospedados no canal do projeto no YouTube.
Doutoranda em Ciências Sociais e mestre em Educação pela Universidade Católica de Brasília, Roberta é gerente da Câmara de Educação Básica da Associação Nacional de Educação Católica (Anec). Atuando na educação básica há 24 anos em cargos de docência e gestão, a professora coordena o curso de Pedagogia e Letras do UniProjeção e realiza programas de formação continuada em diferentes instituições de ensino pelo Brasil.
Ana Lucia Villela é cofundadora do Alana, uma organização de impacto social, conselheira da Itausa e do Itaú. Faz parte de comitês e conselhos ligados a sustentabilidade, diversidade, educação e cultura, além de ser sócia de empresas como a Maria Farinha Filmes, primeira produtora da América Latina a receber o selo internacional B!Corp.
Integrante do comitê Pernambucano da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Betinho foi um dos fundadores do Fórum das Juventudes de Pernambuco e integrante da Rede de Jovens do Nordeste, do Fórum das Juventudes do Recife e do Projeto Redes e Juventudes. Além de ser técnico em Rádio e TV e graduando em Pedagogia, desenvolveu trabalhos no poder público e em ONGs nas áreas de comunicação, educação, saúde e cultura.
Estudante premiada no Desafio Criativos da Escola em 2018, Mércia Sena e seu grupo criaram o projeto “Cabelo, Autoestima e Construção da Identidade da Menina Negra”, na Escola Estadual Professora Leila Mara Avelino, em Sumaré, interior de São Paulo. Cansadas das práticas de racismo na escola, se mobilizaram para pesquisar o fenômeno e buscar soluções por meio de estudo e de ações concretas dentro e fora da escola.
Jornalista formada pela UFRGS, Tatiana Klix já atuou como repórter e editora no Grupo RBS e editora de educação no portal iG. Atualmente, é diretora do Porvir (porvir.org), iniciativa de comunicação e mobilização sobre tendências em educação. Com a missão de inspirar inovações para a educação brasileira, produz conteúdos, dá palestras, facilita oficinas, faz curadoria de eventos, media debates e traça estratégias de comunicação e mobilização social para a causa.
Ronaldo Matos é um dos fundadores do coletivo de comunicação Desenrola E Não Me Enrola. Desde 2013, atua na realização do programa de formação de jovens repórteres Você Repórter da Periferia, por meio de oficinas e vivências de jornalismo nas periferias de São Paulo (SP). Além de editor do portal de notícias do coletivo Desenrola e Não Me Enrola, Ronaldo integra a Rede Jornalistas das Periferias, que agrega doze coletivos de comunicação periférica da capital paulista.
Repórter da Agência Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC ), Mariana Tokarnia atua com setorista de educação desde 2013 e é diretora da Associação de Jornalistas de Educação (JEDUCA). Jornalista, ela passou por redações como o SBT e o Jornal de Brasília e participou dos programas de treinee dos jornais Valor Econômico e O Estado S. Paulo. Foi finalista do prêmio Estácio e recebeu o certificado de Jornalista Destaque 2014 da UnB.
Vice presidente da Plant-for-the-Planet Brasil (Official) e um dos coordenadores gerais doEngajamundo, Iago Hairon é cientista social e militante climático, apaixonado por qualquer movimento de conexão com a natureza. Começou a trabalhar com mudanças climáticas com 13 anos no Movimento Bandeirante. Foi conselheiro jovem global da Plant-For-The-Planet entre 2013 e 2014. Participou de diversas conferências internacionais, entre elas: Rio +20. Fórum Latino Americano de Desenvolvimento Sustentável e de várias edições da COP sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas.
Estudante premiada no Desafio Criativos da Escola em 2018, Juliana Ramos e seu grupo de nove alunas do Ensino Médio da Escola Estadual Frederico José Pedreira Neto, de Palmas (TO), realizaram o projeto Guarda-Chuvas Amarelos. O projeto atuou trazendo temas como Depressão, ansiedade, automutilação, solidão e tentativas de suicídio. A partir da campanha de prevenção ao suicídio Setembro Amarelo, surgiu, então, a ideia de realizar ações estruturadas para um melhor atendimento aos seus colegas que precisam de ajuda durante todos os meses do ano.